A imagem de um corpo inconsciente, filmado pela janela do apartamento do diretor, é o ponto de partida para uma reflexão sobre o registro e a imagem traumática. Se por um lado a nossa apatia como espectador cresce cada vez mais em relação a imagens de choque, por outro a relação entre a imagem que traumatiza e a imagem que fascina se torna um imperativo definitivo em um debate sobre a política do olhar.
Tema: COTIDIANO
Tags: fascínio, política, testemunho, trauma
País: Brasil
Duração: 06'
Diretor: Arthur Tuoto
Produtor: Arthur Tuoto
Ano: 2011
Montagem: Arthur Tuoto
Fotografia: Arthur Tuoto
Trilha: Arthur Tuoto
Festivais:
Videoformes 2011 - Clermont-Ferrand, França,7th Berlin International Directors Lounge - Berlim, Alemanha,Exposição Ateliê Aberto #3, Casa Tomada - São Paulo, Brasil,Mostra do Filme Livre 2011 - Rio de Janeiro
Filmografia do
Diretor:
Corpo Delito (2011)
Transcomunicação (2010)
Ensaio para um Vídeo Vigilância (2009)
Passagem (2009)
Disforme (2008)
Rosália (2007)
Comentário do Diretor: Até que ponto é ético olhar? A imagem de um corpo inconsciente, filmado pela janela do meu apartamento em São Paulo,foi o ponto de partida para a realização do filme. Concebido inicialmente como uma vídeo instalação durante uma residência artística na Casa Tomada (São Paulo/SP), o trabalho lida com questões como registro, testemunho, subjetividade e trauma.
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