ADEMÁRIO, OGAN DA CASA DE JARÊ DE PAI GIL DE OGUM, INICIA UMA JORNADA DE FÉ E CORAGEM EM BUSCA DA CURA CONTRA UMA GRAVE DOENÇA CARDÍACA. DURANTE SUA BUSCA, O MUNDO FÍSICO E ESPIRITUAL ESTÃO UNIDOS E AS FRONTEIRAS DAS EXPERIÊNCIAS TERRENAS SÃO ELIMINADAS, APROXIMANDO OS VIVOS, OS MORTOS E OS ENCANTADOS.
Tema: ESPIRITUALIDADE
Tags: especial_religiosidade, espiritualidad, espiritualidade, religião, religión, ritos_africanos
País: Brasil
Duração: 25'42"
Diretor: Marcelo Abreu Góis
Produtor: Marcelo Mattos, Fernanda Sindlinger e Daniel dourado
Ano: 2010
Formato: HD
Montagem: Wallace Nogueira e Marcelo Abreu Góis
Som Direto: Nicolas Hallet e Simone Dourado
Fotografia: Marcelo Abreu Góis e Uirá Meneses
Trilha: sem trilha
Prêmios:
Melhor documentário no Panorama Internacional Coisa de Cinema 2011.
Menção Honrosa no Cachoeira Doc 2011.
Melhor Filme Baiano no Bahia AfroFilm.
Selecionado pelo edital ETNODOC/2009.
Festivais:
Melhor documentário no Panorama Internacional Coisa de Cinema 2011.
Menção Honrosa no Cachoeira Doc 2011.
Melhor Filme Baiano no Bahia AfroFilm.
Comentário do Diretor: A história de Ademário, personagem principal do documentário e filho de santo do Jarê. O filme percorre o universo mítico da cura, da relação com a natureza e dos conhecimentos ancestrais que os curandeiros detêm sobre a medicina natural. O Jarê das Lavras Diamantinas existe somente na região da Chapada e é uma face do candomblé muito pouco estudada e reconhecida no Brasil. Com praticamente duas décadas de proibição oficial do garimpo na região, houve uma grande evasão dos garimpeiros que viviam nas serras e muitas casas de Jarê não mantêm mais as suas práticas.
Sensibilizar, provocar, alegrar, emocionar e inspirar. A Mostra CurtaDoc convida o público a vivenciar a força transformadora do cinema, valorizando produções de curta-metragem que retratam a diversidade e a complexidade da realidade brasileira — com especial atenção a temas sociais, ambientais e culturais.
Palestras . Diálogos . Oficina A riqueza dos documentários brasileiros como ampliação de horizontes dos estudantes para as coisas do mundo. Possibilidades de mediação, circulação de saberes, emoções e experiências, numa perspectiva de valorização da diversidade cultural e dos direitos humanos.
Gostei da narrativa, da forma, do enredo em si… mas acima de tudo, a historiografia nos remete em um pensar mítico e filosófico sobre o tema jare. Traz em sua essência, espiritualidade e demonstra tornar os curadores em paráclito dentro desse universo dos encantados, Orixás Guias e protetores. O universo religioso no Brasil, por ser laico, demonstra que hoje podemos ser o que quisermos ser; sem ter religião confessional.